sábado, 6 de junho de 2015

O rugby não é apenas um esporte, é um meio de vida

Luiz Ney


Eu me encantei com o rugby pela primeira vez em 2007, quando eu vi alguns replays da copa do mundo daquele ano pelo Youtube, mas fui apresentado ao esporte apenas em 2009 pelo Talles e o PH (idealizadores do UFSJ Rugby). Paixão certa, amor à primeira vista. Comecei a praticar nos Búfalos da UFSJ após um sério problema de audição, onde eu procurava algo onde aliviar o estress causado por cirurgias, labirintite e uma surdez unilateral. Os pilares do jogo - respeito, companheirismo e diversão - me atraíram e logo tomei gosto pela coisa toda. Queria estar presente em todos os cantos do Rugby. Comecei jogando na primeira linha - honrado, diga-se de passagem - e passei a treinador, diretor do time, presidente, coach, árbitro e diretor da Federação Mineira. Lembro de cada jogador que passou pelos Búfalos. Cada formação principal, cada brincadeira, cada história. Foi uma vida ao lado de uma família formada pelo esporte. No rugby aprendi tudo sobre trabalho em equipe, dedicação, apoio, respeito, entre várias coisas que não se leva apenas pro jogo, mas por toda a vida. Foi pelo rugby que aprendi a buscar forças quando se está cansado, apoiar seu companheiro em qualquer situação, respeitar as diferentes pessoas, saber que cada um tem um jeito de contribuir em prol de um objetivo, além de saber tirar algo de bom em qualquer situação, mesmo nos piores momentos. O rugby te transforma e você nem percebe! O rugby não é apenas um esporte, é um meio de vida, é inclusão social, é amizade. Fiz grandes amigos. Conheci várias pessoas a alguns anos, as quais me ajudaram no presente. Em 2014, me mudei de cidade, aos 26 anos, pela primeira vez. Achei que seria difícil acostumar, mas foi impressionante como me adaptei, sempre com o rugby presente. Adentrei ao treino do UFLA Rugby e conheci verdadeiros companheiros que, com certeza, levarei para toda a vida. Não vou esquecer do meu primeiro treino no CIUNI, o primeiro jogo organizado no Batalhão, a primeira viagem para um campeonato (mesmo estando de árbitro), e não esquecerei de nenhuma pessoa que passou por um treino comigo, pois todos fizeram parte, de alguma maneira, do esporte que mudou minha vida. OBRIGADO, AÇOUGUEIROS!

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