O rugby são as pessoas que o vivem com coração!

“Olá, eu sou o Isaac!” Antes mesmo de escrever isto, já imaginava o Goku falando as mesmas palavras, só que se apresentando como Goku. O que é óbvio. Talvez está geração nem saiba quem é o Goku, mas saibam que, na minha geração, ele foi um ícone dos desenhos “fo#$%s” da TV. Enfim, devo falar um pouco sobre mim e o que me conduziu a religião chamada Rugby. Comecemos então. Quando entrei na UFLA, vim morar com um rapaz atarracado, rabugento, possuidor de um coração incrível e personalidade singular, Pedro Bigardi é o nome da peste. Ele me convidou para ir a um treino de rugby. Treinei, mas não me animei muito com o esporte. Desinteresse bobo mesmo. E assim foi meu primeiro encontro, insípido, inodoro e incolor, igual matemática sem física. Diversas coisas aconteceram em minha vida no decorrer de meses, como acontece com todo mundo. Algumas delas mais delicadas, que me trouxeram uma certa tristeza, como também acontece na vida de todo mundo. Este foi o intervalo de tempo até o segundo encontro com o esporte. Fui novamente convidado para um treino e fui. Neste treino fui surpreendido com um famoso “rachão”, que para os desconhecidos é apenas um touch com tackle, nada de mais. Durante o jogo não evacuei porque não tinha vácuo pronto, medo era mato em mim. Em especial, gostaria de destacar que no jogo existia o Marcão – um sujeito de 110kg e aproximadamente 183cm – que chocava como se não houvesse amanhã e nem ontem. Um evento extraordinário aconteceu durante o jogo, o sujeito taciturno do início da história, deu um “best Tackle” no Marcão! $@#%#%¨&¨&! TALOCO! Depois daquilo eu pensei:” Cara, se esse sujeito tackleou este monstro com essa energia, por que eu ainda to com medo!” To arrepiado só de escrever isso! A partir de então, nunca mais parei de jogar rugby. Existe uma força extra que move o esporte que me faz o chamar de religião, no sentido original do latim de religare, que é o coração.“Você é do tamanho do seu coração!”, foi a lição que tirei daquele dia e que carrego desde então! Grande amizades fiz, das quais sabem quem são quando escrevo isto. Fizeram-me crescer, enquanto cidadão, utilizando esse esporte como mediador! O rugby são as pessoas que o vivem com coração!

No Rugby você sempre encontrará seu lugar

Meu nome é Eryck, comecei a cursar Matemática em 2009/2 e logo no começo vi várias pessoas que jogavam Rugby "trocando" passes na cantina central. Convivi vendo aquilo e depois de um certo tempo resolvi conhecer o esporte. No meio do primeiro semestre letivo de 2010 convenci um colega de casa a ir aos treinos comigo, logo no primeiro treino, que era treino de "tackle" (levar à pessoa ao chão), teve um "raxão" depois, gostei muito do esporte. Mas como meu colega desistiu e eu sou muito desanimado para qualquer atividade física, acabei desistindo também. No final de 2012/2 fui convencido pelo Pedro, outro colega de casa e também atleta/ex- treinador/ex-técnico do UFLA Rugby a treinar novamente e já no "primeiro" treino quebrei um dedo (que azar!! kkk), mas dessa vez não desisti, voltei em 2013/1 e não parei. Participei de alguns campeonatos de Sevens e XV, joguei em várias posições nas duas modalidades sempre ajudando o time com o meu máximo. No Rugby você sempre encontrará seu lugar, não importa se é gordo, magro, alto ou baixo. Contém 5 valores principais: integridade, respeito, solidariedade, paixão e disciplina. Tem também uma filosofia um tanto quanto estranha se comparada aos outros esportes no Brasil, que é o respeito dentro e fora de campo, apesar do jogo ser meio "bruto" não tem deslealdade, o que acontece dentro do campo fica dentro do campo e no final todos se cumprimentam. Dentro do campo o árbitro é quem realmente manda, só os capitães dos times podem falar com ele e o que ele falar é "lei". Com o Rugby me tornei uma pessoas melhor, mais paciente, respeitando a todos. Fiz várias amizades, tanto aqui na UFLA como em outros times, principalmente da UFSJ. Através deste estranho, porém amado esporte, conheci vários lugares e culturas diferentes. Me diverti nas viagens e nos 3º's tempos, que são confraternizações entre os times após os jogos onde todos comem, bebem e conversam independente do que aconteceu dentro do campo. Sempre que posso eu divulgo o esporte para amigos e familiares, pois com muito digo que o pratico e espero que este seja visto, um dia, como um dos maiores esportes no Brasil. O único arrependimento quanto ao esporte é não ter continuado desde 2010. kkkkk Venha conhecer o Rugby, garanto que não se arrependerão.

Evoluindo não só dentro de campo como fora

Rasta (Alysson Pereira)

Meu nome é Alysson Silva Pereira, tenho 17 anos, e no dia 11 de fevereiro fui apresentado ao Rugby, fui convidado a praticar o esporte por uma amiga. Bom, desde esse dia comecei a praticar o esporte, conhecer mais, a me dedicar mais, a me apaixonar mais pelo rugby, não só desenvolvi minhas habilidades em jogo, como me desenvolvi mentalmente, aprendendo a não me estressar, aprendendo a confiar em quem está perto, ao companheirismo, entre outros, com o tempo que tenho em treino espero sempre continuar evoluindo não só dentro de campo como fora.

O rugby te dá muitas coisas

Todd (Pedro Rezende)

Eu comecei meus estudos na UFLA em 2014 e desde então sempre ouvi sobre o UFLA RUGBY. Curtia a página dos caras e sempre brincava com meus amigos que uma hora, quando a preguiça deixasse, eu iria começar a jogar rugby. Não deu em outra. Alguns meses atrás procurei, fui ao meu primeiro treino usando um tênis velho, estava chovendo e tinha lama pra tudo que era lado, me botaram pra bater num tackle bag, foi amor a primeira pancada. Os caras sempre foram receptivos comigo, se preocuparam a me ensinar e em me motivar. Hoje, 2 meses depois, estou tendo a oportunidade de jogar na seleção mineira M19 e mostrar tudo que me foi ensinado. O rugby te dá muitas coisas, bons amigos, momentos de diversão, boas oportunidades e ensinamentos que vão ficar com você pelo resto de sua vida. Espero poder devolver ao rugby e ao UFLA RUGBY tudo que estou recebendo.

O rugby não é apenas um esporte, é um meio de vida

Luiz Ney

Eu me encantei com o rugby pela primeira vez em 2007, quando eu vi alguns replays da copa do mundo daquele ano pelo Youtube, mas fui apresentado ao esporte apenas em 2009 pelo Talles e o PH (idealizadores do UFSJ Rugby). Paixão certa, amor à primeira vista. Comecei a praticar nos Búfalos da UFSJ após um sério problema de audição, onde eu procurava algo onde aliviar o estress causado por cirurgias, labirintite e uma surdez unilateral. Os pilares do jogo - respeito, companheirismo e diversão - me atraíram e logo tomei gosto pela coisa toda. Queria estar presente em todos os cantos do Rugby. Comecei jogando na primeira linha - honrado, diga-se de passagem - e passei a treinador, diretor do time, presidente, coach, árbitro e diretor da Federação Mineira. Lembro de cada jogador que passou pelos Búfalos. Cada formação principal, cada brincadeira, cada história. Foi uma vida ao lado de uma família formada pelo esporte. No rugby aprendi tudo sobre trabalho em equipe, dedicação, apoio, respeito, entre várias coisas que não se leva apenas pro jogo, mas por toda a vida. Foi pelo rugby que aprendi a buscar forças quando se está cansado, apoiar seu companheiro em qualquer situação, respeitar as diferentes pessoas, saber que cada um tem um jeito de contribuir em prol de um objetivo, além de saber tirar algo de bom em qualquer situação, mesmo nos piores momentos. O rugby te transforma e você nem percebe! O rugby não é apenas um esporte, é um meio de vida, é inclusão social, é amizade. Fiz grandes amigos. Conheci várias pessoas a alguns anos, as quais me ajudaram no presente. Em 2014, me mudei de cidade, aos 26 anos, pela primeira vez. Achei que seria difícil acostumar, mas foi impressionante como me adaptei, sempre com o rugby presente. Adentrei ao treino do UFLA Rugby e conheci verdadeiros companheiros que, com certeza, levarei para toda a vida. Não vou esquecer do meu primeiro treino no CIUNI, o primeiro jogo organizado no Batalhão, a primeira viagem para um campeonato (mesmo estando de árbitro), e não esquecerei de nenhuma pessoa que passou por um treino comigo, pois todos fizeram parte, de alguma maneira, do esporte que mudou minha vida. OBRIGADO, AÇOUGUEIROS!

Ao esporte mais democrático que existe

LUCAS WEBER

Eu conheci o Rugby na UFLA, e desde o primeiro treino fiquei doido pelo esporte... Mesmo com os "você joga isso? Eles vão te matar!" eu comecei jogo após jogo a me apaixonar, com um mês de treino joguei meu primeiro jogo na modalidade XV, e esse ano completei 2 anos de prática... Joguei pela seleção mineira categoria até 19 anos, disputei mineiros e até brasileiro universitário, mas o mais incrível são os momentos pré e pós jogos, a companhia, a parceria e as risadas... São momentos inesquecíveis... Ao esporte mais democrático que existe...

Um modo de vida para mim

Como fui parar no Rugby?! Sempre tive curiosidade de conhecer o esporte, mas tinha medo. Sim, medo. Então, quando iniciei o mestrado no RJ soube que na cidade havia um time de rugby e fui assistir um treino. Foi amor à primeira vista. No começo eu queria praticar um esporte coletivo e (tenho que admitir) achava legal a ideia de poder jogar alguém no chão. Mas vi que o rugby é muito mais do que "jogar alguém no chão". Aprendi a trabalhar em equipe e a repeitar meus colegas e adversários, princípios que levei para o meu cotidiano e se tornaram um modo de vida para mim. Obrigado ao Rugby.

Rúgbi, vários ensinamentos para a vida!!

Gabriel Benedito

Minha história no rúgbi, começou em 2011, quando tive o meu primeiro contato com a modalidade, ainda jogava basquete com mais frequência. Numa tarde de sábado, pós-jogo de basquete, meu amigo Iago, me disse que estava indo ao treino de rúgbi, fiz o auto convite e fui com ele. Treinamos somente nós dois, separados da galera veterana, com o Geanderson, hoje, companheiro de time e um bom amigo! Mas ainda não tinha me distanciado do basquete para aderir à nova paixão, o rúgbi. Um tempo passou, me encontrei em 2012, onde uma amiga, que estava praticando na recém-formada equipe feminina, a Ingrid, me convidou, pouco mais de uma vez (foram muitas mesmo!!!), durante um mês, até quando ela perdeu as esperanças de eu aparecer, eu apareci (quase como aqueles heróis em seus filmes). No começo, ainda não era muito amigo da galera, eu ia aos treinos, falava o necessário, enfim, fui levando. Com quase um mês de treino, o time fez um campeonato interno na modalidade de 7's (mas os times contavam com 8 atletas em campo), foi onde me apaixonei um pouco mais. Algumas semanas após, meu primeiro jogo na modalidade XV, recebemos a equipe de Ipatinga, foi um jogo difícil, era algo novo pra mim, o tackle, o ruck, scrum, o knoc on... tudo ainda tudo muito diferente da minha modalidade anterior, o basquete (a qual não abandonei, pois alguns dos meus melhores amigos ainda praticam e, além de saudável, é uma ótima maneira de fazer encontros). Foram algumas risadas de amigos externos ao rúgbi quando viram fotos do line out, onde eu era saltador e os companheiros de time "pegavam" na minha bunda para me erguer. Fui treinando, tivemos mais alguns jogos durante o ano, disputei uma etapa do Campeonato mineiro de 7's, em Campo Belo, fui gostando cada vez mais e mais... Em 2013, fui convidado pelo capitão da equipe, Talles, a me tornar capitão, pois treinava bastante e demonstrava o espírito de rúgbi além dos gramados. Continuo jogando, até os dias atuais, 2015. Fiquei muito feliz em saber do retorno da modalidade na competição olímpica. Curso educação física, onde como uma meta de vida, é trabalhar com o rúgbi, tentar difundi-lo para mais e mais pessoas, para tentar proporcionar um pouco das experiências que tive e tenho e ainda terei. Não tenho intensões de parar, pois é um ambiente sadio, mesmo com todas as pancadas que pessoas externas dizem ser violentas demais. Rúgbi, vários ensinamentos para a vida!!